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De Guaramirim ao Alasca: Alfredo Souza está dando a volta ao mundo de Biz

  • por Natália Trentini
  • 02/09/2019

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Quem achou que Alfredo Souza, 39 anos, não iria muito longe se enganou, e feio. A ideia de dar a volta ao mundo em uma Biz é bem ousada, mas a força de vontade desse cara o levou do Ushuaia ao Alasca – feito alcançado em junho deste ano.

Mas desde a saída de Guaramirim até chegar lá foram muitas, muitas aventuras em mais de 110 mil quilômetros percorridos, passando por 18 países.

Alfredo alcançou primeiro o Ushuaia, ponto mais ao Sul das Américas
Chegando ao Alasca depois de um ano de viagem desde a saída de Guaramirim

Já são quase 500 dias seguidos em viagem e pelo caminho ficou a primeira Honda Biz 125 – trocada por uma Honda Wave 110, mantendo o modelo scooter – e mais de 20 pneus furados. Mas a conta ainda é positiva pela soma de experiências valiosas.

A rotina na estrada é repleta de momentos solitários, mas o motociclista encontra muitos personagens pelo caminho. As histórias ele compartilha com mais de 30 mil seguidores no canal do Youtube “Diário de Motochileiro”. Já são quase 300 vídeos postados. Ele também mantém uma página no Instagram..

Com a Honda Biz a caminho da Patagônia
Dentro dos EUA, na entrada da rodovia que leva para o Alasca

Tem desde os momentos super incríveis – como o dia em que Alfredo nadou com tubarões no mar verde esmeralda de Belize, o passeio explorando sítios arqueológicos na Guatemala e a passagem pelos cenários incríveis da Zion Nacional Park Utah, nos Estados Unidos.

Nadando com tubarões no mar de Belize, país da América Central
No sítio arqueológico de Teotihuacan, no México

Mas o mochileiro também divide os perrengues: como o dia em que sua Honda Biz tombou da lancha no desembarque da travessia entre Colômbia e Panamá; a noite em que acampou no cemitério de uma vila entre Cusco e Nazca para se proteger do vento a mais de 10 graus negativos; e os três pneus furados no caminho de Prudhoe Bay, no Alasca, onde termina Rodovia a Panamericana.

Ele encara todas as situações com tranquilidade, abastecido pela vontade de ir mais longe. Vai encontrando ou fazendo amigos pelo caminho – saber inglês e espanhol ajuda nessa parte.

Mochilando de moto com R$ 100 por dia

Alfredo já estava fazendo viagens pela América Latina quando, em 2017, uma mudança na escala de trabalho, que iria reduzir o seu salário, fez ele repensar os próximos passos. Era o momento em que, como diz, tinha “saúde e vontade” para encarar uma viagem longa.

E porque não dar a volta ao mundo? Com baixo orçamento, que ele mantém em R$ 100 por dia, seria possível. O plano que tem sido mantido é preparar a maioria das refeições, acampar e trilhar o caminho com uma moto econômica.

Integração com a natureza: camping no deserto a caminho da fronteira do EUA
Aproveitando a beleza do Jasper Nacional Park, no Canadá

“Fazer uma viagem dessa com uma Biz é diferente de qualquer viagem. Tem seus prós e contras, no meu ver os contras são apenas o conforto e a velocidade. Por ser pequena ela é leve e econômica e posso ir em lugares que não iria com uma moto grande”, comenta.

Alfredo viaja com a moto e um pequeno bagageiro onde leva barraca
Também tem o fogareiro e panela onde prepara refeições, como essa feijoadinha

Alfredo vendeu tudo que tinha, alugou a casa em Guaramirim e partiu no fim daquele ano para a primeira parte da viagem passando por países da América do Sul, o destino especial foi o Ushuaia – ponto mais ao Sul que se pode chegar por via terrestre.

Cumprido esse destino, foi hora de partir para o centro e norte do continente. Antes disso, passou três meses editando vídeos em casa e pegou a estrada novamente em julho do ano passado.

Enquanto respondia nossas mensagens pelo Whatsapp, o viajante, seguia para Detroit, nos Estados Unidos, com próxima parada em Boston, passando antes por Toronto, no Canadá.

Parada para a foto no Monument Valley, no estado americado de Utah
Essa é a Honda Wave comprada depois que a Biz estragou no México

Ele está a caminho do México para recuperar a Biz – que estragou no país e não haviam peças para conserto; vender a Honda Wave – comprada para seguir viagem; e voltar para Guaramirim.

O mochileiro deve chegar no fim do ano para passar uns 3 meses editando um livro com essa primeira parte da jornada, que irá impulsionar a partida para Europa ou África.

Até blitz gera história, ao lado o policial Andy Jackson de Wyomming
Pessoas como Miguel Urista (E) recebem motociclistas em viagem

Pé na estrada

Alfredo conta que é motivado pela vontade de ver pessoalmente tudo aquilo que sempre estudou sobre o mundo nas aulas de história e geografia, o que viu em documentários e filmes. “Sempre gostei de viajar”, conta.

Definir melhores momentos é impossível, afirma. Para Alfredo a viagem é a soma de tudo o que aconteceu. Realizar esse sonho agora é o essencial.  E acima de tudo, fica o aprendizado.

“As principais lições que viagens para outros países nos ensinam são a humildade e a integração com a natureza. Eu aprendi que não sou nada perante a um mundo tão grande e diversificado e que, muito mais do que a gente pensa, dependemos da natureza para continuar por aqui”, destaca.

Olha a lhama! Foto tirada na Bolívia
Com as magníficas sequoias, em parque nacional da Califórnia

Isso porque na estrada, muitas vezes, é só ele e a natureza mesmo. “Viajar por lugares habitados, mas quase intocados com rica fauna que você encontra todo dia é uma coisa muito legal e me faz querer estar mais nesses lugares. Logo se aprende a ter a consciência ambiental e respeito ao meio ambiente para que nossos descendentes possam também desfrutar disso”, ressalta.

Incentivo aos sonhos

Milhares de inscritos no canal, várias entrevistas dadas por onde passou – até no Acre, afinal, não é todo dia que aparece alguém partindo para uma volta ao mundo de Biz.

Sentindo na pele os extremos da natureza: da grossa neve americana
Ao mar de areia do Deserto do Atacama. Na foto, a Mano del Desierto

Alfredo conta que a melhor coisa é perceber o reconhecimento e ser um motivador.

“Saber que estou alcançando e mostrando para mais pessoas que somos capazes de realizar nossos sonhos com o que temos e que o momento perfeito dificilmente chegará. Muitas pessoas já me agradeceram por ter aberto a mente deles para novas possibilidades e isto não não tem preço”, destaca.

A clássica foto "Into the Wild", que apesar da semelhança na história, não é referência direta de Alfredo

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