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As bandeiras que representam um país, estado ou município são carregadas de significados que normalmente aprendemos nos primeiros anos da escola. Mas quem ainda consegue lembrar de todos os pormenores, do brasão às cores?
Tem muita curiosidade por trás de cada elemento e vamos descobrir um pouco mais sobre as bandeiras dos municípios da microrregião do Vale do Itapocu.
Bandeira de Jaraguá do Sul: fé cristã, trabalho, colonização europeia e natureza
A primeira característica da bandeira jaraguaense certamente são as duas cruzes, uma em branco dividindo as cores verde e vermelha; e a outra em amarelo, no centro do brasão.
São duas cruzes que representam o “sentimento cristão” do povo – nada de estado laico por aqui. A justificativa se encontra no site oficial da Prefeitura.
No simbolismo das cores está o vermelho, do fogo que arde nas fornalhas das indústrias; e o verde que identifica as matas, a agricultura, e a esperança do povo.
O brasão ao centro tem no topo uma coroa de cinco torres, que representa a grandeza da cidade. São quatro figuras logo abaixo, divididas pela cruz amarela.
O Morro da Boa Vista e rios que representam o vale fértil, com uma estrela logo acima que representa a sede do município; um colono com uma enxada no ombro que remete ao trabalho agrícola; um parque industrial que se auto explica; e por último o leão representando a Bélgica, país de origem de Emílio Carlos Jourdan, fundador da Colônia JAraguá, e a águia da Prússia, que lembra os colonizadores europeus.
Por último, tem ainda a frase ao centro do brasão: “Grandeza pelo trabalho”.
Bandeira de Guaramirim: a garça e a riqueza rural
Minimalista, a bandeira de Guaramirim é tomada pela cor branca que representa a pureza nas intenções do povo
Como descreve a lei que criou o escudo, também chamado de armas, o formato com uma coroa mural faz referência a origem lusitana dos primeiros povoadores do município. Sim, Guaramirim teve colonizadores portugueses.
O escudo se subdivide em três faixas horizontais. A de cor verde representa os arrozais, os bananais e os milharais, que cobrem as terras do município.
A faixa central, ondulada e de cor preta, representa o curso do Rio Itapocu; e a faixa superior, de cor azul celeste, é o céu.
Pousado no rio está um Guará, ave de cor rubra, que segundo a tradição oral, deu origem ao nome do município.
De cada lado, tem bananeiras que representam uma das produções mais importantes do município e uma alusão ao primeiro nome da cidade, “Bananal”; tem também dois feixes de espigas de arroz em grão, representando a produção agrícola mais importante do município.
Bandeira de Schroeder: símbolos da agricultura, industrialização e expansão
Verde vivo e amarelo são as cores que se destacam na bandeira de Schroeder, que é mais emblemática.
A composição tem um brasão ao centro e um símbolo que chama a atenção, uma Cruz de Santo André, as flechas brancas indo para as pontas da bandeira, que simboliza a projeção social e econômica da cidade para todos os quadrantes.
O escuro e a coroa tradicional com o amarelo predominante, que foi escolhida para exprimir a nobreza e riqueza dos habitantes da cidade.
Uma barra com xadrez verde a branco corta o escudo na diagonal e representa os caminhos percorridos, a intensa divisão de terras, a diversificação da agricultura e a própria vocação rural.
Na lateral esquerda, o símbolo em preto é um “ferro de moinho” que faz referência à industrialização dos produtos rurais.
Bandeira Corupá: natureza, agricultura, indústria e turismo
O branco também é a cor predominante da bandeira de Corupá, cor escolhida para simbolizar “paz, a amizade, o trabalho, a prosperidade, a pureza e a religiosidade”.
O brasão, criado em 1973, tem um brasão com uma coroa que traduz a grandeza do município, registrando também abaixo, junto ao nome, as datas de 1897, que se refere à fundação; e de 1958, à emancipação política.
Nos quatro quadrantes, o primeiro desenho traz um cascata azul, com uma árvore e rochas, um símbolo da riqueza local e da “energia para explorar”.
O segundo quadro traz um morro esverdeado pelas plantações com o sol nascendo no horizonte, representando a ascensão do povo.
Depois, vem ela, a bananeira verde com um cacho de bananas amarelas, reconhecendo o potencial da fruta para a economia local.
O quarto quadrante tem chaminés, fumaça, uma fábrica, representam o progresso da indústria.
Também tem um homem com vestimenta escura, que “representa o trabalho e o cérebro das indústrias”; e uma mulher ladeada de plantas esverdeadas e orquídeas lilazes, que representa “com sua bondade o turismo desta cidade das plantas originais”.
Bandeira de Massaranduba: arroz e fruto de árvore nativa
O azul celeste e a cruz amarela de antemão já lembram um arrozal dourado com o céu no horizonte. A bandeira de Massaranduba deixa bem claro os cenários que podem ser vistos pelo município.
O azul simboliza a grandeza e a disposição para a criatividade, assim como o amarelo, a nobreza do povo.
Ao centro, fica o brasão com a coroa acima e no meio as formas geométricas em vermelho e branco dão destaque para uma forma redonda ao centro. É uma figura estilizada da fruta da árvore de Massaranduba, nativa, muito presente na região e que dá nome à cidade.
A forma geométrica chamada “chaveirão”, como uma pirâmide, representa a retidão do caráter dos moradores de Massaranduba, que é inalterável como esquadro da forma.
As cores branco e vermelho foram escolhidas pela relação com a bandeira de Santa Catarina.
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