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  • Artigo da série Descobrindo a Região

Cachoeira da usina: natureza exuberante e vestígios históricos pertinho de Jaraguá do Sul

  • por Natália Trentini
  • 11/03/2020

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Um rio que deságua em cachoeira no meio de uma imenso paredão de pedras. Um cenário com uma aura encantadora, ainda mais pela brisa fresquinhas que vem dessa fenda. Só se escuta os pássaros e a correnteza, cujo som ecoa dada a geografia do lugar.

Quem nos recebe com alegria por mostrar o espaço e contar tudo que tem sido feito no Recanto Antiga Usina é Kelen Cristina Roepke, que toca o lugar junto com o pai Nelson.

Rio se estreme entre paredão de rochas
Próximo à cachoeira, há um poço funda, mas existem áreas bem tranquilas

A propriedade está na família desde 1950, adquirida pela bisavó de Kelen, a dona Augusta, mas as histórias relacionadas com o lugar. Como adianta o nome, ali foi uma usina hidrelétrica.

A tal da antiga usina

A Firma Luz e Força Hansa foi fundada em janeiro de 1920 e fornecia energia elétrica para a cidade, aproveitando justamente a força das águas do rio Ano Bom.

Na antiga foto nem se vê a fenda, que era usada para represar o rio. O excesso de água fluida por um ladrão

Em 1958, uma poderosa cabeça d’água causada pelas chuvas nas cabeceiras do rio Ano Bom romperam a barragem, as atividades que não estavam indo muito bem, chegaram ao fim. Mas as ruínas ainda estão por lá.

Kelen conta que a usina aproveitava os paredões para represar o rio e ainda se pode ver cravada na pedra as marcas de onde eram encaixadas as comportas. Toda a fenda era coberta e existia um ladrão para a água vazar.

Ruínas da fundação da casa que se vê na foto antiga
No topo do paredão, buracos mostram onde as comportas eram instaladas

Cá embaixo, ainda estão a fundação do que foi a casa de máquinas e já se pode ver a tubulação que trazia a água para passar pelos geradores.

Subindo uma trilha íngreme, mas reforçada de pedras pela família Roepke para facilitar o acesso, se tem um vislumbre do que era essa estrutura: onde começa o tubo, um grande reservatório e corredor por onde a água corria.

Trilha aberta leva até as ruinas
Tubulacão levava água represada até as turbinas, lá embaixo

Nesse ponto estamos em cima dos paredões, a uns 40 metros de altura, e a água corre lá em baixo. Os corredores de pedra se mesclam com a natureza, num tom esverdeado, com cipós adornando.

É possível andar neles, observando a parte aberta, por onde acontecia a fuga da água, e seguir até o ponto onde ficavam as comportas que represavam o rio.

Por esses corredores, a água seguia até a tubulação
Natureza abornou os vestígios da usina

Natureza estonteante

Chegando no recanto, entre cana-de-açúcar e bananais está a entrada. Por hora Kelen vende algumas bebidas, salgadinhos e delicioso caldo com cana colhida no quintal, mas pretende construir um restaurante em breve.

Se percorre um caminho bem aberto, cerca de 150 metros, para chegar na cachoeira e no espaço preparado para receber o público – mas se alguém com dificuldade de mobilidade precisar, é possível entrar de carro.

Bem-vindo, é hora de refrescar
Estrutura fica aberta todos os dias de novembro a março

O rio vai correndo pelo lado direito e o clima ficando mais ameno conforme vai se aproximando da mata. Todo o entorno ajuda, mas a cachoeira é o espetáculo.

Existe o boato sobre vulcões em Corupá. E pode ser verdade. A referência vem do pesquisador Henry Henkels, que publicou material sobre a usina falando sobre essa origem milenar.

Fenda vista lá de cima, o rio serpenteia os paredões

“A formação geológica no local é impressionante: trata-se de uma fenda de 6 metros de largura no topo com aproximadamente 40 metros de profundidade, por onde o rio se espreme num canal de pouco mais de 1 metro e meio de largura. Trata-se de uma rachadura natural em um conjunto rochoso resultante de um derrame vulcânico ocorrido a aproximadamente a 500 milhões de anos, no período cambriano”, relata.

Movimento turístico

Kelen foi criada no local e garante que não se enjoa de estar li, na última propriedade da rua Ano Bom. “Dizem que tem o pote de ouro aqui, porque toda vez que dá arco-íris, ele termina aqui”, brinca.

Acesso até a cachoeira é aberto e fácil
Placas de indicação orientam os visitantes

Por muito tempo o local foi totalmente aberto, por alguns anos o pai dela tinha um bar próximo a cachoeira, mas o desrespeito das pessoas com o espaço – especialmente com lixo em excesso – acabou exigindo uma mudança de perfil.

O potencial turístico começou a ser valorizado pela família. Kelen conta que participa das reuniões para desenvolver os atrativos e sempre indica outros locais.

Hoje o visitante paga R$ 5 para passar o dia, pode usar a estrutura de churrasqueira e bancos que ficam numa tranquila área a sombra de uma bambuzal. Também tem banheiros para quem precisar.

Mesas, tambores e grelhas ficam disponíveis
Rio forma piscinas próximo da área de convivência

Kelen conta que agora os frequentadores são pessoas que realmente valorizam o local, separam o lixo e respeitam as regras de convivência.

Além do restaurante, a ideia é construir estrutura de banheiros e chuveiros que comportem a abertura do camping. As ideias para tornar o ambiente melhor e mais atrativo são muitas.

  • Sobre o evento
  • O que: Recanto Antiga Usina
  • Onde: Rua Ano Bom fundos, São Bento do Sul
  • Quando: Aberto diariamente das 9h às 18h entre novembro e março. A partir de abril, só com hora marcada
  • Quanto: R$ 5, crianças até 11 anos e idosos acima dos 60 não pagam

Sobre o artigo que você leu

“Descobrindo a Região” é uma série sobre aquelas pérolas pouco conhecidas do turismo regional. Refúgios, roteiros, paisagens, restaurantes legais, eventos típicos etc. Aqui sempre vai ter algo que possa te inspirar a um passeio que não exija ir muito longe.

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