A Prefeitura de Guaramirim, por meio da Secretaria de Assistência Social, em parceria com a ONG Cristo Sem Fronteiras, está realizando o projeto “Caminhos do Hip Hop”, no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS do Bairro Corticeira.
O projeto, aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e apoiado pelo Fundo da Infância e Adolescência (FIA), oferece oficinas gratuitas de DJ, grafite, MC e breaking para crianças e adolescentes de 07 a 17 do CRAS Corticeira. As aulas acontecem na própria unidade e também no PEAL do Bairro Imigrantes.
As oficinas são coordenadas pelo produtor cultural Oséas Lourenço da Silva e pela gestora cultural Eliane dos Santos. Segundo Eliane, o objetivo é oferecer uma oportunidade única de acesso à cultura de qualidade, promovendo educação informal, autoestima e expressão artística. “Além de ensinar habilidades específicas, como mixar músicas, criar grafites ou desenvolver rimas e movimentos corporais, o projeto oferece um espaço seguro e acolhedor, onde os participantes podem explorar sua identidade e construir confiança em si mesmos”, completa.
A cultura hip-hop já conta com mais de 50 anos de história e surgiu como uma voz para comunidades desfavorecidas. Para a gestora cultural, por meio do projeto, ela assume o mesmo papel, resgatando sonhos, proporcionando pertencimento e ampliando horizontes. “Mais do que um curso de dança ou arte, essas oficinas representam para muitos jovens uma forma de se expressar de maneira saudável, desenvolver disciplina e, principalmente, sentir-se parte de algo maior”, finaliza.
Atividades preventivas
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) executado pelo CRAS Corticeira é realizado por meio de atividades em grupos, organizados a partir de públicos prioritários, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social.
Segundo a coordenadora do CRAS Corticeira, Caroline Benkendorf, os grupos possuem caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades. “Nesse sentido, o Projeto Caminhos do Hip Hop só vem a somar com os objetivos do trabalho do CRAS e o nosso desejo é que mais crianças e adolescentes se interessem e participem das oficinas”, finaliza.
