Em 2001, o engenheiro e morador de Brasília (DF) Ednei Pacheco Monteiro, de 47 anos, conheceu a Schützenfest. “Na ocasião, residia em Curitiba e vim conhecer a festa de Jaraguá do Sul. Passei um dia aqui”. Foi o suficiente para o turista se apaixonar pela Maior Festa dos Atiradores do Brasil.
Passados 18 anos, quando a filha Paola, estudante de fotografia, fez 16 anos, ele propôs a ela percorrer o país até Santa Catarina para conhecer o estado e a própria Schützenfest. “Era 2018 e ela simplesmente adorou a festa”, conta o pai.
Depois de dois anos por conta da pandemia de covid-19, pai e filha se viram privados de aproveitar a festa jaraguaense, o que aumentou a ansiedade de ambos. Algo que só aumentou a ansiedade de ambos. “Na primeira participação com ela, a gente chegou em cima da hora do primeiro desfile. Este ano, a gente se planejou para participar da festa durante seus 11 dias ”, comentou Monteiro.
Em 2022, pai e filha viajaram de carro de Brasília para Jaraguá do Sul. “Num percurso aproximado de 1700 quilômetros, 22 horas viajando. Nossa ideia é voltar ano que vem, mas ainda vamos decidir se será carro ou de avião. Houve um ano que nós viemos até de avião. Descemos em Florianópolis e pegamos os ônibus para Jaraguá. Mas para te falar a verdade, a gente gosta de pegar a estrada para vir para cá. Depois desta Schützen a gente planeja descer para Florianópolis”, contou o engenheiro.
Para a dupla, não basta apenas atravessar metade do país para vir para a Festa dos Atiradores. “Logo no primeiro ano que vim com a Paola, compramos nossa roupa de Fritz e Frida. Ela conseguiu um troféu no arco e flecha e eu, por um dia, consegui ser o rei do tiro (risos). Queremos ver se este ano conseguimos voltar pra Brasília com algum troféu”, destacou
Para Ednei, o perfil da Schützenfest foi decisivo para pegar a estrada com Paola. “Minha filha e eu gostamos da cultura e também das bandas que tocam aqui. Sem falar do clima de festa, do clima família que existe aqui. Não gostamos nem de Carnaval, nem de Oktoberfest. A gente prefere vir para cá em novembro por causa deste clima bacana daqui”, conta Ednei. “Aliás, a única época do não que bebo alguma coisa tanto dias seguidos é na Schützenfest. Deixo para tomar cerveja quando chego aqui”, brinca o engenheiro brasiliense e fã da Schützen.
TEXTO DA ´PREFEITURA DE JARAGUÁ DO SUL.