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Muita gente conhece ou ouviu falar da Mari do Pedal. O trabalho como incentivadora das pedaladas precede Marinês Ronchi, 56 anos. Uma história que começou com o próprio entusiasmo pela bicicleta, lá em 2006 – e hoje atinge uma marca de quase 100 mil quilômetros rodados.
Mari é uma verdadeira entusiasta do cicloturismo. Segundo conta, foi paixão a primeira pedalada, a convite de um amigo.
“A primeira pedalada deve ter tido uns 20 quilômetros e aquilo me impressionou muito. Porque ao contrário de caminhar, que em 4 horas você anda 20 quilômetros, de bicicleta em 1 hora você anda 20 quilômetros e consegue contemplar muitas belezas durante esse tempo”, comenta.
Logo em seguida, Mari comprou uma bicicleta e começou a convidar as pessoas para pedalar, já que a atividade se tornou parte da sua rotina.
Foi em maio de 2011 que ela organizou de uma forma mais formal, o primeiro roteiro para um grupo de ciclistas. Tudo acontecia no boca a boca, em um momento que as redes sociais não haviam sido tão massificadas.
Foram 3 pedaladas naquele ano – a primeira com cerca de 20 pessoas, na segunda 50 e na terceira cerca de 90 de diversas cidades da região.
E daí por diante não parou. Em maio de 2021 foram 10 anos do projeto, que começou naturalmente a ser chamado de Pedal da Mari.
Foram outros eventos em 2012, marcas começaram a patrocinar a oferecer apoio.
“Foi acontecendo organicamente, mas foi fruto de muito trabalho e dedicação ao longo desses anos”, pontua.
Para Mari, os benefícios das pedaladas são tantos que virar uma entusiasta foi inevitável. E, para ela, as pedaladas foram crescendo por conta dessas transformações que essa prática traz.
“As pessoas começaram a perceber que aquilo era bom, que pedalar mudava a vida, que a fazia mais amigos, que a gente conhece novos lugares, que a gente mudava os nossos hábitos, que a gente trazia para a vida da gente através da bicicleta, muito mais qualidade de vida”, define.
Quase 100 mil quilômetros rodados
Além de incentivar e estimular e fazer com que as pessoas mudem de vida por conta da bicicleta, a Mari também leva o cicloturismo como um estilo de vida.
A jaraguaense compartilha nas redes sociais sobre as viagens dela, mostrando lugares incríveis que podem ser conhecidos a fundo a bordo de uma bicicleta.
Nos pedais mais incríveis realizados, ela destaca o Caminho da Fé, que atravessa as montanhas de Minas Gerais e São Paulo chegando ao santuário de Nossa Senhora Aparecida.
Também foram cumpridos roteiros no Deserto do Atacama, Cordilheira dos Andes, Patagônia e, na Europa, a via Claudia Augusta, percorrendo Alemanha, Áustria, Suíça e Itália; e a Floresta Negra, na Alemanha e França.
“Meu grande projeto de vida é estar sob duas rodas, viajando e conhecendo o mundo”, afirma.
Mas, claro, as pedaladas por aqui também estão entre as queridinhas. Mari comenta que Jaraguá do Sul oferece muitos caminhos interessantes.
“Jaraguá do Sul faz fronteira com mais de 13 municípios, dá para criar roteiros fantásticos, natureza incrível”, diz.
Entre os preferidos está percorrer o Rio da Luz, região tombada pelo patrimônio histórico, subir a Quiesetta Alpina, o Ribeirão Manso, ir a Corupá, Schroeder e Massaranduba.
“Eu andei fazendo as contas. nesses últimos 4 anos, pedalou com certeza mais de 40 mil quilômetros, uma média de 10 a 12 mil quilômetros por ano. E, nesse período anterior, eu devo ter feito mais de 50 mil quilômetros. Eu estou com certeza me aproximando dos 100 mil quilômetros já pedalados na minha vida, o que é um grande orgulho para mim, porque me faz sentir viva”, ressalta.
Mari não pretende parar e se alegra de poder influenciar bons hábitos em se reconhece com esse estilo de vida.
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