A jovem Thayenne Dancini, de 24 anos, realizou seu sonho de ingressar no exército mais poderoso do mundo e está prestes a concluir sua formação, em fevereiro.
Ela nasceu em Curitiba e passou grande parte da sua juventude na cidade de São Bento do Sul, no Planalto Norte de Santa Catarina. Mas a aproximadamente seis anos, Thay e sua família se mudaram para os Estados Unidos, onde ela conciliava suas aulas de enfermagem com o emprego de garçonete, até que no mês de maio de 2021 sua vida começou a mudar.
A jovem decidiu se tornar uma soldada americana:
“Eu sempre quis entrar para o exército, desde meus 16 anos. Não tive medo, tive ansiedade, queria logo ser uma soldada, queria usar o uniforme”, diz Thay.
Como foi o processo?
Para se alistar não precisa ser americano, mas é preciso cumprir alguns requisitos. Thay explica que não levou muito tempo, em torno de um mês e meio, pois todo o processo depende da sua disponibilidade, pois existem testes práticos, escritos, testes físicos e avaliação médica.
Para se alistar é preciso ter o Green Card (documento para trabalhar e morar nos EUA), além de ser saudável, sem problemas sérios de saúde, como asma, problema de coração ou cirurgias graves.
Também é preciso realizar o teste de Aptidão Profissional para Serviços Armados (ASVAB). É uma prova parecida com a do Enem e o sistema irá abrir vagas pra você,
de acordo com a sua nota, podendo ser ruins, caso sua nota for baixa. Por último, é preciso passar em um teste físico.
Após ter passado no ASVAB, durante três meses Thay precisou enfrentar um longo treinamento, como caminhada marchando por 16 quilômetros com uma mochila de 30 quilos nas costas, aprender a atirar com rifles, lançar granada e realizar atividade física todos os dias.
Thay tirou uma boa nota no ASVAB, então conseguiu entrar para o trabalho na área médica, se tornando ativa no exército americano e treinando em período integral em medicina de combate. Depois de sete meses de treinamento nessa função, ela vai se formar como médica combatente em fevereiro e logo poderá atuar salvando vidas durante conflitos.