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  • Artigo da série Antigamente em Jaraguá

As pessoas por trás das ruas mais conhecidas de Jaraguá do Sul

  • por Natália Trentini
  • 28/07/2019

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Pouca coisa demonstra mais afinidade com uma cidade do que conhecer seus caminhos. Sabemos quando as ruas estão congestionadas, os atalhos a pegar. Conhecemos a geografia como o caminho da cozinha para a sala e, assim, ficamos tão próximos aos nomes dessas ruas, que nos levam e trazem da escola, do trabalho, do supermercado, da academia, daquele jantar na casa dos amigos.

Para deixar vocês ainda mais afinados com Jaraguá do Sul, a gente trouxe a primeira parte de uma série para conhecer melhor quem foi homenageado tendo o nome vinculado às ruas mais importantes do município. 

Vamos conhecer essas figuras da Jaraguá do Sul histórica tendo como referência dados do Arquivo Histórico de Jaraguá do Sul Eugênio Victor Schmöckel e de livro do pesquisador Emílio da Silva.

Adélia Fischer: a pianista à frente da fundação da Scar

Nascida Adélia Piazera na Jaraguá do Sul de 1912, o talento para a música dessa mulher iria dar tons harmônicos e coloridos para a pequena cidade de interior.

Com apenas 10 anos, ela começou a aprender a tocar piano com uma freira. A menina tocava bem, o que estimulou o pai, Ângelo Piazera, a adquirir um piano para ela.

Adélia se mostrou uma grande autodidata quando a sua então professora voltou para a Alemanha – a jovem continuou estudando sozinha. Anos mais tarde, foi responsável por ensinar outros tantos a tocar, inclusive aos filhos.

Grupo de alunas de Adélia Fischer, no início dos anos 1950, preparadas para uma apresentaçã. Foto do Acervo da Família Mira, compartilhada no grupo Antigamente em Jaraguá do Sul

A pianista Adélia recebeu o sobrenome Fischer ao casar com Francisco Fernando, que tocava violino. Anos mais tarde, o casal, com os filhos Yara e Guido, formava um quarteto que tocava para animar as noites da família e amigos.

Logo, com a vinda de novos integrantes, o quarteto virou quinteto, que virou uma pequena orquestra. E a pequena orquestra se tornou uma Orquestra de Câmara, que se apresentava em Jaraguá do Sul e cidades vizinhas.

Com o crescimento do grupo e tanta demanda, começaram a discutir formas de organização. Muitas reuniões depois, em 8 de junho de 1956 a Sociedade Cultura Artística, hoje mais conhecida como Scar, foi fundada.

Adélia Fischer em foto do acervo do Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel - Fundo Família Guido Fischer

Aos 58 anos, Adélia Fischer faleceu em setembro de 1970, depois de orquestrar as origens de um centro cultural responsável por levar arte a milhares de pessoas da região.

Max Wilhelm: de porta em porta até a fábrica de refrigerantes

A maioria dos jaraguaenses sabem que Max Wilhelm foi responsável pela criação da primeira fábrica de refrigerantes de Jaraguá do Sul, que está na ativa até hoje.

Foi em junho de 1923, com 30 anos, que esse imigrante alemão chegou, ao lado da esposa Martha e do filho Geert, no porto de São Francisco do Sul. Seguiu inicialmente para Joinville, mas não conseguiu trabalho por não saber português.

A Vila Jaraguá chamou atenção, mas aqui ele também não teve muita sorte não. Tentou Corupá, onde foi mais bem recebido, mas não surgiam boas oportunidades.

Fábrica de refrigerantes Max Wilhelm já consolidada

A sorte de Max Wilhelm mudou quando se apresentou para uma posição na fábrica de gasosa de Johanes Theodoro Tiedke. O proprietário, com certa idade, buscava um jovem para descarregar as atividades.

Por 80 mil réis mensais e um casa para morar, Max Wilhelm aceitou a proposta e começou a se dedicar de corpo e alma no serviço braçal. Dois anos mais tarde a produção foi mecanizada e a produção aumentou para atender a redondeza.

Anúncio publicado em jornais da época das "gasosas" fabricadas pela empresa

Em 1923, Wilhelm alugou as instalações de Tiedtke, que resolveu se afastar por problemas de saúde. A produção ia aumentando gradativamente, e o ex dono tinha pouco interesse em ampliar. Foi quando em 1925, ele vendeu a fábrica a Max em prestações.

Naquele ano, oficialmente, a Max Wilhelm foi fundada e seguiu crescendo. Em 1957 virou sociedade anônima com investimentos externos.

Jorge Czerniewicz: o prodígio das vendas

Poucas pessoas podem dizer que, aos 16 anos de idade, tenham encarado tamanha mudança como o jovem Jorge. Foi com essa idade, segundo registro histórico, que ele encarou a travessia do oceano Atlântico vindo de Berlim, na Alemanha.

A intenção era conseguir trabalho no ramo de comércio na Colônia dos Príncipes, como era chamada Joinville, o que conseguiu por volta de 1884. Na cidade ele se instalou, casou com Helene Schultz e teve cinco filhos.

Em 1900, viria o elo com Jaraguá. Comerciante instalado na cidade vizinha, Jorge comprou um comércio colonial, a balsa e a chalana de Victor Rosenberg – que, conforme constam os registros, havia declarado falência.

O chamado porto Czerniewicz usado para travessias e o casarão ao fundo
Vista do porto para o outro lado do rio Itapocu

Czerniewicz ficou com a venda em Joinville e Jaraguá do Sul. Com seu belo sobrado na margem do rio, erguido em 1913, ele hospedava “emigrantes e aventureiros” e uma galera famosa na época.

O transporte de pedestres e cargas feito pela chalana e balsa seguiu a pleno vapor até a construção da ponte metálica, batizada de Abdon Batista – inaugurada em março de 1913.

Jorge Czerniewicz morreu aos 72 anos em sua residência.

Foto de Jorge publicada em livro

Reinoldo Rau: exportador e investidor em muitos ramos

Empreendedor? Sim, conta a história que Reinoldo Rau era um empresário que apostava em novos negócios, afinal de contas, em seu tempo por Jaraguá do Sul foi dono de hotel, exportador, proprietário de cinema e da fábrica de pólvora e dono de loja. Quer mais? Tem mais.

Rau chegou na cidade, vindo de Brusque, em 1918, então com 27 anos. Com grana no bolso, dois anos depois comprou uma propriedade situada na esquina da Epitácio Pessoa com a Padre Pedro Franken – onde hoje fica o Madalena – que conglomerava um hotel, salão de bilhar e loja de secos e molhados.

Como se lê na fachada do prédio, o comércio levava o nome Reinoldo Rau. A foto é de 1920 publicada pelo OCP

Além de manter as atividades do local, ele começou a explorar as riquezas da cidade com exportação de aguardente, melado, doce de laranja, manteiga e produtos suínos. Naquela época, produtos made in Jaraguá já chegavam ao mundo, ao que tudo indica.

Após 12 anos na cidade, em 1932, Reinoldo Rau comprou a fábrica de pólvora – aquela mesmo do grande desastre em 1953. Foi dono da estrutura brevemente, tendo vendido ela ao grupo “Pernambuco Powder Factory” em 1939.

Rua em um evento automobilístico no início dos anos 80
Nessa calma, nem parece a Reinoldo que conhecemos. Foto de 1983

No meio tempo foi proprietário de um cinema em um salão do Baependi. Também dirigiu as atividades de uma empresa de transporte de cargas.

Depois de vender a casa comercial na Epitácio, adquiriu a “casa dos padres” que ficava entre a Marechal e a Domingos Rodrigues da Nova onde abriu uma loja de comércio por atacado – trabalhava com arroz, açúcar e aguardente.

Aos 51 anos, encerrou as atividades na cidade e foi morar em Curitiba. Anos depois, já doente, teria se mudado para Barra Velha.

Reinoldo Rau morreu em 1955 aos 64 anos e foi sepultado no cemitério de Jaraguá do Sul.

Reinoldo Rau em foto publicada pelo OCP em 1955

Figurões nacionais

Epitácio Pessoa: muitas cidades do país tem sua própria rua Presidente Epitácio Pessoa, mas nenhuma é igual, não é mesmo? Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa, nascido na Paraíba, foi presidente da república entre 1919 e 1922.

Getúlio Vargas: sobre essa figura, nem se precisa falar muito. Nascido no Rio GRande do Sul, Getúlio Dornelles Vargas também foi presidente do país. Governou o Brasil em dois períodos. O primeiro período foi de 15 anos ininterruptos, de 1930 até 1945. No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getúlio governou o Brasil como presidente da república, por 3 anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou.

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Sobre o artigo que você leu

“Antigamente em Jaraguá do Sul” é uma série que investiga, resgata e preserva a memória de histórias, rotinas, pessoas e fatos que moldaram a identidade de nossa cidade. Tem alguma curiosidade ou dica que queira compartilhar com a gente?

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