Conforme a ONG Internacional Climate Central, sete cidades brasileiras enfrentam ameaças crescentes de inundação devido ao aumento do nível do mar provocado pelo aquecimento global. Este fenômeno resulta do derretimento das geleiras, milhares de quilômetros distantes das belas costas naturais do Brasil.
Entre as cidades vulneráveis está Santos, SP, onde o aumento das emissões de gases do efeito estufa pode ter consequências significativas. No Rio de Janeiro, a água ameaça alcançar áreas do icônico Copacabana Palace. Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís e Porto Alegre também estão na lista, conforme pesquisa da Organização Meteorológica Mundial (OMM) que aponta o litoral brasileiro como o mais impactado pela elevação dos oceanos em 2023.
O aumento da temperatura global, impulsionado pelo fenômeno El Niño, contribui para essas condições adversas. Em Caraguatatuba, SP, por exemplo, praias já estão perdendo sua faixa de areia, resultando na construção de um extenso muro marítimo para conter a invasão da água salgada e proteger o ambiente costeiro.
O jundu, vegetação típica das praias brasileiras, desempenha um papel crucial na proteção contra a erosão costeira. No entanto, sua preservação é comprometida pela falta de fiscalização, com relatos de remoção ilegal dessa vegetação em algumas áreas, apesar de ser protegida por lei.
Este cenário sublinha a urgência de medidas eficazes para mitigar os impactos das mudanças climáticas nas zonas costeiras do Brasil e preservar seus ecossistemas naturais.