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feira-agricultores-jaragua-sul
  • Cotidiano

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Banana que ia para Florianópolis. Limões que carregavam os pés do interior. Beringelas que não chegavam ao consumidor. A pequena feira que reúne agricultores e produtores rurais de Jaraguá do Sul, em cerca de dois meses, já fortalece laços entre o campo e a cidade.

“Tem palmeira fresquinha, cortei ontem”, oferece Agenor Lemke a senhora que acaba de encher duas sacolas, mas olha interessada o palmito in natura.

Agenor oferece as palmeiras fresquinhas aos clientes. Fotos: Natália Trentini

Entre um cliente e outro entre as barracas montadas ao lado da Câmara de Vereadores, o agricultor conta da satisfação de poder levar sua produção e de outras 7 famílias para a banca.

“Era um leque pequeno, fornecia para indústrias de conserva e indústrias de minimamente processados”, relata. “Hoje com essa feira a gente consegue agregar um pouco mais o valor porque vende direto para o consumidor”.

Batata-doce, nabo para sopa, rabanete, couve, salsinha, tomate, aipim, e por aí segue a lista. Ali são congregadas as produções de agricultores que fazem parte do projeto municipal Cinturão Verde.

Mas também tem verdura e frutas fresquinhas na banca da Copajas (Cooperativa de Produção Agropecuária de Jaraguá do Sul), além de vegetais picados, como mix de sopa, espaguete de pupunha, batata-salsa e aipim prontos para o consumo.

Tem dias que a feira também conta com  produção de mel, pães, defumados, bolachas, bolos e conservas vindas da Apeafa (Associação dos Pequenos Agricultores Familiares e Artesanais de Jaraguá do Sul e Região) – que também tem ponto de vendas no Mercado Municipal.

Segundo Ivanete de Souza, responsável pela comercialização e gestão da Copajas, 80% do que está sendo levado para a feira era destinado para a alimentação escolar. Com a paralisação das aulas por conta da pandemia, muitos agricultores estavam pensando em desistir do plantio.

Ivanete mostra os produtos beneficiados por agricultoras
Kits são procurados pela praticidade

“Com a vinda da feira, eles se reanimaram para não parar”, diz. Ivanete explica que a alimentação escolar era um canal fiel de saída para os produtos, mas a feira também é positiva por construir uma relação com o consumidor.

Da roça, pra mesa

Agenor conta que pelas 5h30 da manhã eles chegam com o carro cheio de vegetais fresquinhos para abrir a feira às 7 horas. Tudo que está exposto, se orgulha em dizer, foi colhido no dia anterior. 

Muito diferente do que costuma acontecer com os produtos encontrados em supermercados e sacolões. É outra dinâmica.

Agenor mostra a propriedade que é apreciada pelos clientes
Cenário rural contribui para as belezas do Rio da Luz

“A primeira impressão das pessoas quando chegam é o preço”, pontua Ivanete. “Mas quando elas conhecem o produto, quando elas ouvem as histórias. Porque atrás da agricultura familiar tem uma história. Ela tem uma história que o grande pecuarista não tem, ela tem uma história que quem vai no Ceasa ou na verdureira não conhece. Quando a gente abre e fala, e conversa sobre o produtor, as pessoas se encantam com essas histórias e entendem que a nossa feira é diferenciada”.

O agricultor complementa destacando que, apesar do movimento ainda não ser o ideal, quem vem uma vez, tem retornado. Para ele, criar essa clientela é como lidar com a terra.

“A gente está começando, é a mesma coisa que plantar um repolho hoje. Você não consegue colher ele amanhã. Então você tem que fazer um trabalho para colher esse fruto”, explica.

Incentivo ao pequeno produtor

Agenor é filho de agricultores, lidou na terra desde pequeno, no Rio da Luz, mas passou 25 anos como representante comercial. Em 2011 ele resolveu voltar para a roça para se distanciar do estresse da cidade.

Tem percalços da vida no campo, segundo ele, mas tem uma alegria do outro lado. “Você olha ali para a planta, hoje você plantou, amanhã parece que ela já está sorrindo para você. É uma outra vida. É diferente”.

Ivanete revela que a feira está dando um incentivo para o agricultor valorizar aquilo que ele faz e tem em sua propriedade. A palavra tem sido diversificação para aumentar cada vez mais a oferta de produtos na feira.

“O limão que agricultor não vendia, agora tem aqui. O mamão que se perdia lá na roça. O açafrão. Coisas que ele plantava pra ele, e ele está vendo que pode vender e ganhar dinheiro com aquilo ali também. Queremos incentivar isso muito mais”, pontua.

As relações tecidas nessas conversas de banca também dão um gás para o produtor perceber um olhar de admiração à atividade rural.

“Aqui em Jaraguá do Sul você nunca tinha uma feira direto do produtor. E quantos hoje já pedem: ‘onde é que o senhor planta?’. Eles dizem que conhecem, que passam ali de bicicleta, ciclismo. ‘Vejo sua plantação. Que legal, que bonito’”, relata. “É um incentivo dos nossos próprios compradores, nos incentivando a continuar produzindo”.

  • Mais um dia de feira

A primeira feira livre realizada pelos produtores com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Abastecimento foi no final de abril. A ideia era ajudar os produtores a escoar a produção com a queda de vendas por conta da pandemia do Covid-19.

Em dois meses, ela passou a acontecer com agenda fixa, às quintas-feiras no Centro e aos sábados na Barra do Rio Cerro. A ideia é criar um novo ponto às terças-feiras, o local está sendo estudado.

Feira Livre
Quintas-feiras – das 7 às 12h – lado da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, Centro
Sábados – das 7 às 12h – em frente à Secretaria de Desenvolvimento Rural, Rua Angelo Rubini, 600, Barra do Rio Cerro

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