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  • Cotidiano

Não é matinho! Conheça algumas PANCs que você encontra por Jaraguá do Sul

  • por Natália Trentini
  • 12/03/2020

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Com certeza você passa por uma todo dia e nem se dá conta. As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) estão por toda a parte, e deveriam estar no seu prato também.

Elas são encontradas “facin facin” e muitas vezes crescem espontaneamente nos nossos quintais, e nós temos a mania de considerar daninhas. Mas muitas dessas plantas são comestíveis e muita gente não sabe! São folhas, sementes, frutos e até flores.

Em cada região, existem vários tipos diferentes de PANCs. Foto: @eldequi

Este tema não é novo, o uso destas plantas já vem sendo incentivado por muitas pessoas, inclusive por chefs brasileiros – como o Alex Atala – que têm aderido as PANCs como ingredientes no dia a dia da cozinha.

De acordo com a bióloga da Fujama (Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente) Fernanda Miranda da Silva, as PANCs apresentam índices nutricionais iguais ou superiores às hortaliças, raízes e frutos que estamos habituados a comer.

“São ricas fontes de vitaminas, antioxidantes, fibras, sais minerais, que nem sempre são encontradas em outros alimentos, além do poder medicinal de algumas delas”, explica.

Mas quais são as opções que temos aqui perto de nós? É difícil dizer todas as PANCs que podemos encontrar em Jaraguá, mas junto da bióloga Fernanda, nós elencamos algumas que costumam nascer por aqui.

Almeirão-do-campo, chicória-do-campo ou radite

Nativa do sul do Brasil, essa PANC pode ser encontrada em clareiras de matas, caminhos, campos não lavrados, em pomares, cafezais e terrenos baldios, geralmente no inverno. Suas folhas têm alto teor de cálcio, zinco, fósforo e potássio.

A parte comestível é a folha, podendo fazer saladas, refogados e sopas.

Salada de radite

Pique as folhas. Frite alho picado em um pouco de azeite. Jogue este azeite temperado bem quente nas folhas e misture. Tempere com sal. Sirva imediatamente.

“Azedinho” ou trevo azedo

Aposto que essa você conhece desde criança! O Azedinho a gente sempre encontrou por aí, na rua, ou no quintal de casa.

Aí a gente dava uma “esfregadinha” antes de colocar na boca, dar umas mastigadinhas e fazer aquela careta característica de “ai, que azedo”? Pois é, o que a gente não imaginava é que o Azedinho é mesmo comestível!

É uma planta que cresce em abundância em locais menos claros, criando um “cobertor” sobre a terra, com uma bonita coloração esverdeada.

Geralmente encontrada no mesmo habitat em que crescem as samambaias, em regiões mais úmidas.

Pode ser usada no preparo de saladas verdes, dando um sabor azedo, semelhante ao do limão, à salada.

Pode ser usada cozida para preparo de comidas quentes, como sopas, ou ainda misturada aos sucos, como o suco de laranja com mel e gelo, por exemplo, que fica uma bebida refrescante, saborosa e relaxante.

Bulbos da planta também podem ser consumidos

Salada de azedinho

Essa planta possui junto de sua raiz pequenos bulbos, que mais parecem ervilhas, e que também são comestíveis.

Mas é preciso ter paciência, pois geralmente eles ficam localizados mais a fundo na terra e leva um tempinho para lavar bem cada um.

A recomendação é que eles sejam cozidos antes de comer. Depois de cozidos e frios os bulbos, misture em um recipiente as folhas e talos (picados ou não) e tempere como preferir. Pode ser usado limão, azeite de oliva e sal.

Capuchinha

É uma planta anual, suculenta e que se alastra com facilidade, crescendo melhor em solos ricos em matéria orgânica, aerados, úmidos.

As folhas são arredondadas de coloração azul-esverdeada e suas flores são vistosas com a coloração que varia de amarela a vermelho-escura. Pode ser utilizada tanto como planta ornamental como planta alimentícia.

Como hortaliça possui toda a parte aérea comestível, incluindo caules, folhas, flores, botões florais e frutos verdes. As folhas e as flores apresentam sabor picante, muito parecido ao do agrião. Podem ser usadas suas flores e folhas.

Salada de capuchinha com bacalhau

1 colher de sopa de azeite de oliva extravirgem
1 colher de chá de pimenta do reino moída
1 colher e meia de sopa de vinagre de vinho branco
2 colheres e meia de cebola roxa fatiada
8 folhas de capuchinha
16 tomates-cerejas cortados em 4 partes
20 flores de capuchinha (se preferir)
400 gramas de bacalhau desfiado e já dessalgado

Modo de preparo: misture o bacalhau com o vinagre, o azeite de oliva, a cebola, a pimenta do reino e coloque na geladeira. Deixe marinar por cerca de 2 horas e retire. Incorpore com cuidado os tomates-cerejas e sirva com as flores (se preferir), sobre as folhas de capuchinha (se quiser pode picar as olhas e servir misturado.

A salada pode ser simples, com outras folhas , tomatinhos e um bom molho

Fruto da Costela-de-adão ou monstera deliciosa

Tem esse nome, por ser uma planta muito característica, com folhas grandes em forma de “costela”, o fruto da planta parece um espigão de milho gordo.

Já grande maduro e com tom amarelado, fruto tem cheiro bem doce
Quando desabrocha, fruto leva em torno de um ano para madurar

Mas deve-se tomar o cuidado de comê-la apenas madura, porque quando verde pode fazer mal. A planta é venenosa, mas o fruto é comestível e demora mais de um ano para amadurecer.

Para saber se está madura, é só usar o olfato: se sentir um perfume intenso de abacaxi-tutti-frutti, ela está perfeita para comer. Mas coma somente as “pecinhas” que já se soltaram do miolo, se não as toxinas da “fruta” verde podem fazer mal.

Vá com calma e coma um pouquinho por dia e use somente as partes da casta que já se soltaram, não esqueça! 😉

Miolo branco pode ser comido e tem sabor super adocicado

O gosto? Lembra banana e fruta-do-conde. Originária da América Central, a Monstera deliciosa, é cultivada hoje em todo o mundo tropical, incluindo o Brasil, porém quase sempre como planta ornamental que cresce até em ambientes internos.

Foi difícil encontrar alguma receita com o fruto, afinal a maioria das pessoas prefere comer in natura mesmo, mas algumas pessoas já fizeram compotas, sorvetes, colocaram na salada de frutas (boa ideia), rechearam tortas e até usaram como ingrediente para fazer rum.

Dente-de-leão

Essa planta cresce naturalmente em várias regiões do Brasil (e do mundo inteiro) e há outros motivos para incluí-la na dieta: o dente-de-leão selvagem tem sete vezes mais fitonutrientes do que o espinafre, além de ser grande fonte de vitaminas A e C.

Suas folhas podem dar origem a pratos refogados e cozidos, além de saladas. O consumo também pode se estender às flores.

Planta aparece com flores amarelas
Quem nunca brincou com um desses? Foto: Michael Reis

A planta é considerada por muitos como uma praga que invade jardins, relvados, matos, beiras de ruas e mesmo perto de praias e rios.

Mas principalmente encontrada em terrenos baldios, esta planta faz a alegria das crianças no verão, que sopram as suas sementes para brincar.

Salada de dente-de-leão

Folhas de dente de leão na quantidade que desejar
1 abacate pequeno maduro
1/2 cenoura crua pequena
1/4 de xícara de repolho roxo picado
Pequenos floretes de couve-flor 1 colher de sopa de semente de gergelim
Sal e pimenta a seu gosto
Azeite de oliva a gosto
Suco de um limão

Modo de preparo: lave bem e escorra as folhas de dente de leão e disponha em uma travessa. Corte o repolho roxo em fatias e as cenouras em pequenas meia-luas e coloque sobre as folha. Corte o abacate em cubinhos e coloque sobre os legumes.

Adicione couve-flor e brócolis (cozidos e frios), se preferir, e tempere com uma pitadinha de sal, limão e azeite de oliva. Por ultimo espalhe as sementes de gergelim sobre a salada e sirva imediatamente.

Inhame

No Brasil, em geral, é chamado cará, mas no Nordeste brasileiro e em muitas partes do mundo, é conhecido como inhame.

É uma planta muito rústica, que produz tubérculos (raízes tuberosas) comestíveis. É mais comum nas regiões úmidas. É fácil de colher, fácil de preparar e saboroso.

É um pouco mais comum nas feirinhas e mercados, comparado às outras PANCs. É consumido cru, cozido, amassado, em sopa, em creme, em caldo, batido com água de coco ou como massa de pizza.

Maionese de inhame

1 xícara e 1/2  de inhame cozido
4 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de sopa de suco de limão
1 dente de alho pequeno
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto

Modo de preparo: coloque os inhames cozidos no liquidificador, adicione o azeite, o alho, o suco de limão, e tempere com sal e pimenta a gosto. Bata tudo até ficar uniforme e caso for necessário, coloque um pouco mais de azeite.

Ora-pro-nóbis

Uma das mais conhecidas entre as não-convencionais, é a ora-pro-nóbis. Trepadeira, desenvolve-se em vários tipos de solo e de clima, é de fácil cultivo e tem alto valor nutricional.

É rica em vitaminas A, B e C, fibras, fósforo e fósforo. As folhas são sua parte comestível, podendo ser consumidas secas ou frescas, cruas ou cozidas, e até acrescentada a massas de pães. Há receitas que utilizam suas flores também.

Pão verde com ora-pro-nóbis

50 gramas de fermento para pão
1/2 copo de água morna
1/2 copo de água fria
2 colheres de sopa de margarina
2 ovos inteiros
1 colher de sopa rasa de açúcar
1 colher de sobremesa de sal
500 gramas de farinha de trigo (pode ir um pouco mais ou menos, dependendo do ponto da massa)
 100 gramas de folhas de ora-pro-nóbis

Modo de preparo: dissolva o fermento juntamente com açúcar na água morna. Misture em seguida os ovos, a margarina e o sal, e reserve. Coloque as folhas de ora-pro-nóbis no liquidificador e bata com a água fria.

Junte aos ingredientes reservados, adicionando a farinha até que a massa comece a soltar das mãos. Sove bem e deixe descansar até que dobre de volume. Divida a massa em dois pães e colocar novamente para crescer. Leve para assar em forno pré-aquecido.

Picão-preto ou carrapicho

Largamente naturalizada em quase todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo, é planta bastante comum em ambientes degradados; cresce em pastagens e terrenos baldios, se alastrando rapidamente.

Muito utilizado pelos indígenas como planta medicinal, o picão é rico em vitaminas e minerais, como o magnésio, o ferro e o potássio. Seu sabor levemente picante lembra o espinafre.

A recomendação é que antes do seu consumo ela seja cozido, e pode dar origem a diversos pratos: saladas temperadas, farofas, sopas, entre outros. Pode ser preparado um chá gelado a partir da água do cozimento do picão com adição de suco de limão e açúcar.

Sopa de cenoura com coentro e picão

6 cenouras grandes
3 colheres de sopa de leite de coco
1/2 colher de sopa de suco de laranja
4 dentes de alho
1 pitada de pimenta
1 pitada de noz moscada
Folhas de picão, gengibre, coentro e salsinha a gosto

Modo de preparo: refogue as cenouras, mexendo sempre. Após 10 minutos, adicione o alho, o leite de coco e o suco de laranja. Complete com água até dois dedos acima da cenoura e deixe cozinhar por 25 minutos.

Adicione o coentro e o gengibre. Bata no liquidificador até virar um creme consistente. Adicione o picão escaldado, a salsinha picada, pimenta, noz moscada e sal. Pode ser servida gelada em dias quentes de verão.

Taioba

Nasce geralmente em áreas de floresta, no sub-bosque, à sombra da mata. O clima é tropical úmido e chuvoso. Suas enormes folhas são comestíveis, ricas em minerais como ferro, cálcio e fósforo. As folhas e talo também devem ser cozidos, pois crus apresentam o efeito tóxico do ácido oxálico.

Para reconhecer a folha da taioba comestível é só prestar atenção: possui uma espécie de linha contornando toda sua borda, e as folhas se fundem exatamente no talo.

A planta tem uma folha grande e inteira verde (folha e talo) – por isso folhas de plantas semelhantes com talo roxo, portanto, não devem ser ingeridas, podem ser tóxicas.

Farofa de taioba da vovó

5 dentes de alho
10 folhas de taioba
2 colheres de manteiga
2 ovos
Farinha de rosca

Modo de preparo: lave as folhas de taioba retirando o cabo, corte em tiras. Pegue uma frigideira ou panela e despeje um pouco de óleo. Coloque o alho e deixe dourar, acrescente a taioba fatiada, mexa bem e acrescente a manteiga. Ponha dois ovos e misture até os ovos ficarem prontos. Jogue farinha de rosca até ficar com consistência de farofa.

Tanchagem

Já ouviu falar dessa? É possível encontrar essa PANC em jardins, gramados, pomares, beira de estrada e solos agrícolas em geral, principalmente se parcialmente sombreados.

Cresce normalmente no inverno. As folhas jovens, flores e sementes são comestíveis, tanto crus como cozidas. Pode ser usada em bolinhos fritos, pães, refogados, molhos e saladas.

Também é muito usada como planta medicinal, no preparo de chás, banhos de assentos e garrafadas.

Molho cru a la "pesto" com tanchagem

40 folhas tanchagem novas
1 xícara castanha de caju torrada sem sal
1 dente alho
2 colheres sopa de cebola picada
 3 folhas de cebolinha picada
5 folhas manjericão picado
1 colhar sopa óleo
Sal e azeite a gosto

Modo de preparo: jogue água morna nas castanhas até cobri-las. Deixe-as em imersão de 2 a 12 horas. Escorra a água e triture-as em um liquidificador até obter um creme liso e claro. Para facilitar, adicione as castanhas aos poucos com água fria, às colheradas.

Tempere com azeite e sal. Reserve. Refogue a cebola e o alho num fio de óleo. Adicione a tanchagem picada e refogue até murchar. Retire do fogo, adicione o creme de castanha e os temperos verdes.

Folhas podem virar molho ou serem comidas in natura. Foto: come-se.blogspot.com

Fora do cardápio

O termo PANC foi criado em 2008 pelo biólogo e professor Valdely Ferreira Kinupp e refere-se a todas as plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo elas espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não estão incluídas em nosso cardápio cotidiano.

Como são plantas que nascem por todos os lugares, tentamos buscar alguns espaços públicos de fácil acesso para os jaraguaenses, mas a bióloga Fernanda Miranda da Silva explicou que é difícil especificar esses locais, porque a maioria desses “matinhos” são capinados.

Como identificar uma PANC?

É importante, antes de sair comendo qualquer planta por aí, reconhecer se é realmente comestível, e de que forma essa ela pode ser consumida (partes comestíveis e quantidades).

A bióloga Fernanda recomenda leituras prévias para quem deseja iniciar a alimentação com PANCs. Na internet encontra-se facilmente várias páginas sobre, além de estudos realizados, e discussões em grupos no Facebook.

Dicas para saber mais

  • Pra conhecer outras PANCs e identificá-las, a gente separou alguns links de cartilhas que você pode baixar e ter como material de consulta. Para abrir ou fazer o download, basta clicar em cada um deles:

Guia prático sobre PANCs, Intituto Kairós

Cartilha Conhecendo as Pancs 2019, do IFSC

Cartilha PANC em viveiros comunitários, UFRGS

  • Outra dica é ter como referência o livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) no Brasil”. Lançado em 2014 por Valdely Kinupp e Harri Lorenzi, o material apresenta 351 espécies com descrição de características e fotografias para facilitar a identificação botânica, além de dicas de uso culinário.
  • E pra quem ama trocar experiências, a gente sugere página PANC’s Brasil no Facebook. Lá tem um montão de gente que já é adepto desse tipo de alimentação.

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