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  • Artigo da série Descobrindo a Região

Como ir de Jaraguá do Sul a Pomerode pela Rota do Enxaimel

  • por Natália Trentini
  • 22/01/2020

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Volta e meia a gente acha um motivo para ir a Pomerode – normalmente para comer e beber bem e ainda aproveitar um evento bacana. Assim como não existe uma só razão para ir à cidade mais alemã do Brasil, não existe um só caminho para chegar lá.

É pela região considerada patrimônio cultural brasileiro que Jaraguá do Sul se conecta com Pomerode com uma dose de viagem no tempo, mas sem nenhuma ficção científica e bastante poeira.

Antiga estrada rural concentra casas centenárias que abrigaram colonizadores

Da Rota Alemã que começa no bairro Rio da Luz, à Rota do Enxaimel quando passado o limite entre os municípios, na localidade de Testo Alto.

Vá com tempo, sem expectativas e tire o pé do acelerador. A graça da coisa está em apreciar os cenários, pequenas plantações e, claro, as belas propriedades e construções que aparecem volta e meia lembrando que a região recebeu os primeiros imigrantes alemães há uma centena de anos.

Saindo de Jaraguá do Sul

Como é comum de estradas antigas e fora da rota de trânsito pesado, esse caminho é muito usado por ciclistas e vale muito o desafio para quem topa essas aventuras. Nosso roteiro foi de carro mesmo, à caminho da Festa Pomerana.

O trajeto começa oficialmente entrando no bairro Rio da Luz: não tem como errar, o acesso fica em frente à matriz da empresa Malwee. Daí é seguir a Rua Eurico Duwe, que em certo ponto vira Rodovia Municipal JGS 489.

A ruazinha de bairro pouco a pouco vai ganhando verde em suas laterais conforme se aproxima a área rural. As pequenas propriedades começam a ficar mais visíveis passando o centenário Salão Barg – a primeira construção enxaimel do roteiro.

Entrada para o bairro Rio da Luz
Salão Barg ao fundo é primeiro vestígio enxaimel

Morros, plantações, animais no pasto vão compondo o cenário. No caminho aparecem de igrejinhas de madeira à construções robustas. E mais resquícios da história, como as ruínas do que era o comércio Gumz.

As placas foram bem confiáveis para se localizar. Vão cerca de 10 quilômetros em estrada de asfalto até começar a de terra, logo depois da Igreja Comunidade da Paz.

Uma igrejinha de madeira com cavalos pastando ao fundo
Casa Gumz, prédio histórico que está abandonado

Em todo caminho, a estrada estava bem larga e em bom estado. É um percurso bem tranquilo para fazer, mesmo tendo vários trechos de subida, afinal, é uma serra até Pomerode.

Pausa para inspirar

Já mapeado no mapa, o trecho onde a estrada se abre para formar um mirante perfeito para o belíssimo vale merece uma parada para ser apreciado. O local foi batizado Mirante da Luz.

Nesse momento que se tem dimensão da natureza, tudo tão pequeno lá embaixo e os morros contornando o horizonte.

Desse ponto, a imensidão do vale se abre para o expectador

O cenário rural só ajuda a imagem. Logo ao lado, uma casinha à beira do barranco habitada por pessoas que diariamente abrem a janela para esse irretocável quadro natural – será que eles ainda percebem tamanha beleza?

Uma pequena casinha com toda essa vista de presente
  • Passando a divisa

Poucos metros adiante, as placas na beira da estrada sinalizam: estamos deixando Jaraguá do Sul e entrando em Pomerode. É o começo da Rota do Enxaimel e do Circuito do Vale Europeu Catarinense de cicloturismo pela Rua Testo Alto.

Curioso é que virando a direita, é possível chegar a Rio dos Cedros, outra cidade que faz limite com Jaraguá do Sul.

Um riacho no caminho

Acompanhando o trecho pelo Google Maps, vimos a chamada Cachoeira do Haut e ficamos bem curiosos em conhecer, então marcamos essa parada.

O lugar onde a entrada era apontada no GPS estava um matagal, perguntamos a um vizinho que falou que a trilha ficava 500 metros seguindo em frente.

Logo vimos o córrego de água cortando a estrada e que cenário lindo, especialmente o trecho que corta o pasto. Aquele ar de vilarejo de filme.

Um riachinho que parece feito à mão
Cenário bucólico de interior: casinhas, cerca de arame, plantações...

E uma cobra...

Um grupo de rapazes saía de uma servidão que acompanhava o córrego do lado direito e eles sinalizaram que a cachoeira ficava naquele sentido e exigia uma caminhada.

Seguimos, mas o caminho bifurcou, ficou meio estranho. Enquanto Ricardo – companheiro dessa aventura – explorava a trilha alguns metros a frente, tentando achar o rastro, eu decidi checar se era tranquilo seguir pelo córrego.

Fui andando com cuidado pela margem, seguindo pelas pedras. Sempre que ando em trilhas, rios, encostas de praias, eu sigo com muita atenção, olhando muito bem aonde caminho e em silêncio – é uma relação de respeito e de reconhecer que aquele é um ambiente desconhecido para mim.

Bom, foi só essa atenção que se me fez não colocar a mão em uma das pedras da lateral do córrego, onde um cobra descansava tranquilamente à sombra. Ela olhou pra mim, eu pra ela – era território dela e preferi não seguir caminho.

Olá amigos!

Aparentemente era uma cobra da família das jararacas, bem venenosa. Por isso fica aqui um alerta para o cuidado que se deve ter ao andar na mata: plena atenção. Assim, dá para todo mundo ficar na sua; a cobra ficou na dela, eu na minha.

Com o encontro inesperado e sem sinal da trilha, voltamos para o trecho da estrada que era bem aberto e de pouca mata e aproveitamos um poço do córrego mesmo, onde deu para aliviar o calor com tranquilidade.

Melhor ficar poaqui mesmo, he he he

Tesouros de tijolinho à vista

A Rota do Enxaimel é chamada assim por conter 50 construções genuínas dispostas em um roteiro de 16 quilômetros. Você vai avistando elas conforme segue o caminho.

A mais famosa é a Casa Siewert, uma propriedade tradicional que mantém equipamentos antigos em uso e apresenta aos visitantes as mudanças ocorridas ao longo dos anos na região.

Casa Siewert recebe excursões com hora marcada
Apesar de semelhantes, construções são cheias de detalhes únicos

A visitação acontece, normalmente, com hora marcada – especialmente excursões escolares -, mas eles não deixam de atender quem passa eventualmente.

E daí a estrada segue e vão surgindo variações dessas casinhas, uma com varandinha, outra com janelas azuis, um prédio que abrigava um antigo comércio…

Casas parecem saídas de um conto de fadas
Antigo comércio ainda exibe placas dos algumas décadas atrás

Nos trechos sem as casinhas, são os pastos, cercas e retratos cotidianos – como um senhor molhando a rua – que fazem tudo ganhar vida. As belas paisagens do trajeto rural fazem parte do conjunto de bens chancelados em nível federal pelo Instituto Nacional de Patrimônio Histórico (Iphan).

Para quem vai de Jaraguá do Sul, a Casa Comercial Weege, conhecida por ser a entrada da rota, vira o ponto de chegada. O local abriga a Feira do Produtor, com venda de frutas, legumes, hortaliças, flores, biscoitos, melado, embutidos e conservas aos sábados, das 7h30 às 12h30.

Nossa saída é considerada a entrada da rota
Local recebe feira de produtos rurais todo sábado pela manhã

E o fim desse trajeto pode ser só começo: basta seguir para a festa da vez, para um bom restaurante, confeitaria, zoológico, choperia… A lista de coisas para fazer em Pomerode é longa!

Sobre o artigo que você leu

“Descobrindo a Região” é uma série sobre aquelas pérolas pouco conhecidas do turismo regional. Refúgios, roteiros, paisagens, restaurantes legais, eventos típicos etc. Aqui sempre vai ter algo que possa te inspirar a um passeio que não exija ir muito longe.

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