O maior desejo dos tutores é que nada de mal aconteça com os bichinhos de estimação e que eles estejam sempre saudáveis e felizes. Porém, existem diversas doenças que afetam cães e gatos e podem diminuir a expectativa de vida dos pets.
Para prevenir, além de manter as vacinas em dia, é importante se informar sobre as principais enfermidades que podem atingir esses animais e o que fazer quando se suspeita de alguma delas. Confira a seguir as doenças mais comuns em animais de estimação:
Alergia alimentar
Em cães e gatos, a alergia alimentar é uma resposta imunológica exacerbada do sistema imune do animal a uma determinada substância presente em alimentos. Isso pode levar à coceira, erupções cutâneas, diarreia, e até mesmo risco de morte.
Para identificar a causa da alergia alimentar, o ideal é que o seu pet seja examinado por um veterinário, pois, geralmente, elas são resultado da ingestão de aditivos, conservantes e outros componentes químicos contidos em rações industrializadas. Além disso, em alguns casos, o consumo de carne bovina pode também desencadear reações alérgicas.
A melhor forma de prevenção é evitar comprar rações de qualidade duvidosa, pois muitas possuem corantes que, além de poderem causar um quadro de alergia, também podem prejudicar a absorção de nutrientes.
Além disso, evite dar banhos excessivos no seu pet. Banhos demais podem acabar retirando a oleosidade natural do pêlo desses animais, levando ao surgimento de alergias na pele.
Também evite utilizar tigelas de plástico para alimentar o animal. Dependendo dos casos, esse material pode causar alergia alimentar.
Erlichiose
Também conhecida como doença do carrapato, esse é um tipo de infecção grave transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gênero Ehrlichia.
A contaminação acontece quando o carrapato se alimenta do sangue de um animal doente e acaba adquirindo a bactéria. O carrapato transmite a doença quando pula de um cão para o outro.
Problemas como hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento são comuns em animais infectados. Além disso, como a doença causa anemia, há a chance de morte em casos mais graves.
Entre os sintomas estão a febre alta, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade para respirar. A prevenção pode ser feita através da aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infecção de carrapatos.
Para saber se o animal está infectado, são feitos exames sorológicos ou de DNA são feitos no animal com o objetivo de identificar a real causa dos problemas.
Depressão
A depressão afeta a forma como o animal se alimenta e dorme e, consequentemente, todo o relacionamento com o ambiente no qual vive.
Nos cães, o principal sintoma detectado é uma espécie de angústia que faz com que os animais se lambam freneticamente. Alguns animais, de tanto fazer isso, ficam até com feridas nas patas. Já nos gatos, essa compulsão também acontece, mas o felino acaba machucando mais o dorso do que as patas.
Uma boa forma de prevenir e tratar a depressão nos animais é levá-los para passear e gastar energia. A atividade física ajuda a liberar diversos neurotransmissores de bem-estar e as caminhadas ajudam a aproximar pets e donos.
Além disso, outro motivo que leva cachorros e gatos a se sentirem depressivos é a ausência do dono em casa, que provoca sintomas de solidão no bichinho. Tentar passar mais tempo em casa, dar atenção, carinho e muito cuidado é uma forma de melhorar a situação. No tratamento, alguns casos isolados são associados ao tratamento com medicamentos antidepressivos, como a fluoxetina.
Insuficiência renal
A insuficiência renal em animais domésticos também é bastante comum e pode ocorrer de forma aguda ou crônica. Acontece no processo de filtragem dos rins, o que gera a retenção de ureia e creatinina no sangue, dois compostos tóxicos. A situação compromete a absorção de vitaminas, minerais e proteínas essenciais para a saúde, que acabam sendo eliminadas na urina.
A perda do apetite é um dos sintomas mais comuns, fazendo com que ela emagreça rapidamente. Além disso, o pet passa a beber muita água repentinamente. Alterações na cor da urina, vômitos e diarréias também podem aparecer.
Em casos menos graves, o tratamento restabelece o equilíbrio orgânico do animal através de uma dieta apropriada, ou seja, com pouca proteína, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Já quando a situação é mais grave, é possível que a hemodiálise seja indicada como tratamento.
Otite
A otite é uma inflamação que atinge os ouvidos e normalmente causa muita dor nos pets. A doença leva a uma inflamação que gera produção de uma cera de coloração alterada e em excesso, coceira, cheiro forte e muito desconforto para o animal. A situação pode ser causada por infecções, parasitas ou fungos e se não for tratada gera quadros de meningite e até infecção generalizada.
As principais formas de prevenir a otite é proteger os ouvidos do seu animal durante o banho, e no caso de cães, não deixar que passeem com a cabeça para fora do carro. Já o tratamento é feito através do uso de antibióticos, no caso de infecções bacterianas, antifúngicos, no caso de otite fúngica, antiparasitários e ceruminolíticos.
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