Muitas cidades chamam a atenção por conta das histórias horripilantes que rondam alguns lugares. Sejam lendas ou histórias reais, Jaraguá do Sul e região tem muitos locais considerados “mal-assombrados” que guardam histórias curiosas e lendas que rondam a cidade e o imaginário popular. Conheça sete lugares que são recheados de boatos e mitos sobrenaturais:
Museu Emílio da Silva – Jaraguá do Sul
Durante muitos anos, enquanto o sótão do Museu Emílio da Silva era aberto para visitação, os visitantes tinham medo de ir até o local. Isso porque muitas pessoas relatam ouvir vozes de Emílio da Silva.
A história também conta que as portas e janelas do museu costumavam ser abertas diversas vezes durante o período da noite pelo fantasma do professor que dá nome ao museu. Muitos jaraguaenses também chegaram a presenciar vultos e ter sensações estranhas no ambiente.
Emílio da Silva foi uma importante figura para Jaraguá do Sul. Nascido nos primeiros anos da colonização, ele foi um historiador autodidata, chamado por muitos de Mestre Emílio e responsável por registrar muitas das memórias dos primeiros moradores da cidade. Conta a história que Emílio foi conhecido como um grande mestre, não só por ter sido professor, mas também por ter compartilhado conhecimento por onde passava.
Cemitério do Czerniewicz – Jaraguá do Sul
Relatos de funcionários e visitantes fazem com que o ambiente do cemitério do bairro Czerniewicz, que por si só já costuma colocar medo em muita gente, fique ainda mais assustador. Quem passa pela rua em frente ao local e vê o murinho de pedras e o morrinho de gramado verde não imagina as experiências sobrenaturais vividas por quem trabalha ali.
Uma história contada por um funcionário relata que toda noite um menino costumava aparecer na escada do cemitério e pedia para ele que trocasse a sua roupa, mas quando o funcionário ia atrás dele, o garoto simplesmente desaparecia.
Em um certo dia, o garoto encontrou o funcionário e contou que foi enterrado com uma roupa de uma determinada cor e que a família teria que trocar. Depois de ter ouvido isso, o funcionário conversou com os familiares da criança e pediu que levassem outra muda de roupa, que foi colocada no túmulo e desde então o menino nunca mais apareceu.
Parque Malwee – Jaraguá do Sul
O Parque Malwee é um belo lugar para passar bons momentos com a família, com um extenso espaço para aproveitar a natureza, respirar ar puro e movimentar o corpo.
O parque é muito procurado por quem quer fazer caminhadas ao redor da lagoa, corridas, andar de pedalinho, confraternizar nos quiosques ou fazer trilhas em meio a mata. O que muita gente não sabe é que uma história assustadora ronda o local: existem muitos relatos de pessoas que viram um suposto fantasma dentro do parque.
Muitos contam que a aparição é um homem que veste um terno preto impecável, é pálido, muito elegante e está sempre sentado em um banco dentro do parque. Alguns acreditam que pode ser o fantasma do fundador do parque, já que as cinzas dele estão em uma cripta perto do lugar onde o fantasma é visto.
A lenda já foi contada até mesmo em um canal do Youtube com quase 3 milhões de inscritos:
Scar Centro Cultural – Jaraguá do Sul
Palco de inúmeras apresentações artísticas e culturais, na área de dança, música e teatro e lugar muito amado pelos jaraguaenses que lotam a plateia do grande teatro, a Scar também esconde algumas lendas e histórias horripilantes.
Alunos, professores e artistas que se apresentam nos palcos da Scar contam que escutam portas batendo, risadas, sussurros e gritos no local, principalmente perto do banheiro feminino. Também tem quem diga que existe um fantasma de uma mulher loira que está sempre entre os corredores e demais dependências.
Casarão assombrado de Procópio Gomes – Joinville
Nascido em 1859, Procópio Gomes de Oliveira foi um superintendente municipal de Joinville, cargo que equivale a prefeito nos dias de hoje, além de deputado estadual e coronel da Guarda Municipal. Ele era de uma família muito rica e morava em um grande casarão com a esposa, filhos e a mãe, Maria Gomes.
As histórias contam que Maria era uma pessoa muito ruim, que tinha ódio dos escravos e de crianças. Diz a lenda que ela não permitia o nascimento dos filhos dos criados e praticava outras inúmeras atitudes cruéis com os escravos.
Muitos joinvilenses acreditam que a alma perturbada da senhora vive na casa até os dias de hoje. Há relatos de vultos, toques e ventos gelados, correntes sendo arrastadas, portas batendo e várias outras situações assustadoras.
Dizem que os bens pessoais de Maria, inclusive dinheiro e ouro, foram enterrados no porão. No quintal também existe um pequeno córrego onde muitas pessoas já viram aparições de crianças.
O imóvel estava com a família até 2004, quando os últimos descendentes o desocuparam.
Gruta da noiva – Piçarras
As cidades litorâneas próximas de Jaraguá do Sul também reservam histórias horripilantes. Quem costuma visitar Piçarras, sabe que na cidade existe um lugar chamado Ilha Feia, que fica há cerca de dez minutos da costa e possui esse nome pelo aspecto selvagem e difícil acesso, pois é cercada por costões de rochas e mata fechada.
Um dos maiores mistérios da ilha é a chamada Gruta da Noiva, uma gruta que supostamente é assombrada pelo espírito de uma noiva que foi abandonada no altar há muitos anos.
Diz a história lenda que a noiva estava prestes a se casar, mas foi abandonada no altar e então resolveu se esconder na gruta que era pouco explorada, onde chorou por vários dias até não se ter mais notícias sobre o seu paradeiro. Alguns acreditam que ela acabou morrendo dentro da gruta e que o espírito habita a região até hoje.
Alguns pescadores escutam o choro da moça ao navegar perto da ilha, e existem lendas de que alguns foram procurar a fantasma e nunca mais voltaram.
Leprosário – São Francisco do Sul
São Francisco do Sul é uma das três mais antigas cidades brasileiras e, quanto mais antiga a cidade, mais histórias de assombração ela possui. A beleza e riqueza natural da Praia do Forte também abriga as ruínas de um antigo leprosário que recebia pacientes de todo Sul do país, que ficavam isolados nos aposentos do local. Depois da desativação, o leprosário ficou sem receber visitas por um longo período, pois os moradores tinham medo de serem contaminados.
Pessoas que visitam o local hoje em dia relatam sensações negativas e dores de cabeça, além de aparições inexplicáveis de vultos que se escondem nas colunas abandonadas do antigo leprosário. Quem mora perto conta que já ouviu gritos, pedidos de ajuda e lamentos, que saem de dentro das ruínas.