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A arquitetura chama atenção de longe. Em dias de céu azul, a torre da Igreja Santo Estevão até se confunde com o horizonte da localidade Garibaldi, zona rural de Jaraguá do Sul.
A estrutura é imponente não apenas pela grandiosidade física, mas pela história. A igreja foi erguida em 1922 por famílias húngaras – e conta com detalhes arquitetônicos que, apesar das reformas realizadas pela comunidade com o passar dos anos, seguem presentes.
No teto, as pinturas manuais levam os olhos a acompanhar os pequenos arabescos no teto abobadado. Os bancos de madeira escura combinam com os retábulos que guardam as imagens no altar.
A comunidade é responsável pela preservação da estrutura e interfere o mínimo possível nas características da igreja.
A Igreja Santo Estevão é um marco da imigração húngara no município, que chegou aqui a partir de 1891 e se instalaram na região de Garibaldi.
“O que temos ali (na igreja) é a concretização de uma parte da cultura deles: a religiosa. A fé foi o que os trouxe até aqui e fez com que eles permanecessem nessa região”, conta a historiadora Silvia Kitta, ao OCP.
A primeira sede da igreja foi construída em 1984, que servia também como escola. “A igreja sempre foi um marco das imigrações, pois era o ponto de encontro dos imigrantes, não só religioso, mas cultura em todos os seus sentidos”, afirma.
Os membros da comunidade encontraram objetos antigos, como uma cruz de procissão, castiçais e outros objetos que eram usados antigamente nas celebrações e até as vestes utilizadas pelos primeiros padres da comunidade.
Entre os objetos guardados com amor pelos também está a imagem de Santo Estevão vinda da Hungria – que ocupa o lugar principal no altar.
Outro objeto que está desde os primeiros anos da igreja é o sino principal, que segue dando as badaladas para as missas.
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